sexta-feira, 25 de julho de 2008

Aprender a Ceder.

É incrível como as relações acabam e os bocós ficam sem saber o porque,e se conformam em dizer "Foi bom enquanto durou."(com aquelas expressões vagas)
Na verdade "Foi bom enquanto tu cedeu", arigó de obra, e enquanto tu tentou agradar o teu companheiro.
Uma relação conjugal é uma só.
O pensamento de ambos os lados influenciam, mas quando há divergência de opinião, a escolha é uma.
Se não houver concílio, há briga e consequentemente, o fim.
Deve estar achando: "Ah, se acaba então não era amor"
Um pai não ama o filho? E quantos casos de briga na família há só aqui em Porto Alegre por exemplo? Eu conheço vários.
A imposição de opinião é importante, mas desgasta qualquer relação, seja ela conjugal, fraternal...qualquer!

Ceda.
Vais ter um querer bem mútuo;
Uma relação sem rotina;
Quem sabe assim possa viver um amor de verdade.

Individualismo só leva à desgraça.

P.S.: Sim, sou individualista e não sei ceder quase sempre. :O..Ah mas eu tento! xP

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Trecho da minha válvula de escape!

Ontem estava lendo um diário meu e decidi colocar aqui um trecho dele :D Então não é só por falta de criatividade :) hahaha

"Ando tentando não pensar em asneiras...Estou ocupando meu tempo vago com ´músicas, leituras e mais leituras e com polígrafos do Unificado.
É estranho esse vazio que ando sentindo. Percebi que quanto mais responsabilidade se tem, menos amigos se vê!
Sim a reciproca é verdadeita: 'Quando a vida profissional vai bem, o emocional desmorona.' São inversamente proporcionais! Parece que não páro mais! Sempre tenho algo acumulado pra fazer no fim-de-semana(que não descanso por conta do teatro). Aí me encontro solitária sem ninguém para me passar cola num teste diário de sobrevivência; a mamãe não mais chega com um Toddynho em mãos. Essa transição de fases é frustrante!
Quando somos crianças sempre temos algo para chamarmos de nosso: A mãe, o pai, o carrinho preferido, o gato...
gato...Pobre do meu gato, o D'Artagnan. Se ele dependesse de mim estava comendo a sí próprio...ainda bem que a mãe cuida dele!!!
Quem dera pudesse fechar os olhos e descansar por umas horas DOIS ANOS!
Ah...o meu cansaço... Ando tão cansada que isso está afetando diretamente o meu psicológico!

Ora pareço uma velha recalcada:
*Não estou mais saindo à noite;
*Não durmo nem sob protesto fora de casa;
*Brigo com todo mundo por motivos um tanto fúteis.

Ora pareço uma típica adolescente:
*Tenho crises existenciais a cada 2 semanas dias;
*Complexos grotescos;
*préocupação demasiada com a beleza.

Acho que dentre as ocilações de idades mentais...ainda prefiro ser velha!
Adolescente é tudo tosco! ¬¬
Escrever relaxa.
Vou ler. Até. Q´K "

Trecho retirado do meu diário. Dia 22 de abril de 2008.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Mais uma de amor.

Que algumas pessoas não acreditem que o homem esteve mesmo na lua, dá até pra entender, mas tem gente que não acredita em amor, e isso é imperdoável. Podemos não acreditar no que nossos olhos vêem, mas não podemos desacreditar no que sentimos. Você já ficou com a boca seca diante de uma pessoa? Já teve receio de ela estar ouvindo as batidas do seu coração? Bem, isso tudo não é prova de amor, apenas de ansiedade. Amor é outra coisa.
Amor é quando você acha que a pessoa com quem você se relacionava era egoísta, possessiva e infantilóide e isso não reduz em nada a sua saudade, não impede que a coisa que você mais gostaria neste instante é de estar tocando os cabelos daquela egoísta, possessiva e infantilóide.
Amor é quando você não compreende direito algumas coisas, mesmo tendo o QI mais elevado da turma, mesmo dominando o pensamento de Sócrates, Plutão e Nietzche. Perguntas simples ficam sem resposta, como por exemplo: como é que eu, sendo tão boa gente, tão honesto e com um coração tão grande, não consigo fazê-la perceber que ela seria a pessoa mais feliz do mundo ao meu lado?
Amor é quando você passa dias sem ver quem você ama, depois passam-se meses, e aí você conhece outra pessoa e passam-se décadas, e você já nem lembra mais do passado, e um dia qualquer de um ano qualquer você se olha no espelho e pensa: como é que eu consegui enganar a mim mesmo durante todo esse tempo?
Amor é quando você sente que seria capaz de amarrar o cadarço de um tênis com uma única mão ou de fazer a chuva parar só com a força do pensamento caso a pessoa que você ama lhe mandasse um sim deste tamanho.
Amor é quando você sabe tintim por tintim as razões que impedem o seu relacionamento de dar certo, é quando você tem certeza de que seriam muito infelizes juntos, é quando você não tem a menor esperança de um milagre acontecer, e essa sensatez toda não impede de fazê-lo chorar escondido quando ouve uma música careta que lembra os seus 14 anos, quando você acreditava em milagres.
Tudo isso pode parecer uma grande dor, mas é uma grande dádiva, porque a existência do amor está toda hora sendo lembrada. Dor é quando a gente está numa relação tão fácil, tão automática, tão prática e funcional que a gente até esquece que também é amor.

Martha Madeiros