terça-feira, 8 de janeiro de 2008

O pseudo-cult.




Ele sempre quis parecer intelectual, excêntrico.
Quis ser visto como o diferente.
Cospe palavras, vomita frases com 1000 sentidos, achando que aquilo é filosofar.
Com traduções que nem ele mesmo sabe, com palavras que nem mesmo ele conhece.
O seu olhar, nos horizontes do seu próprio saber, se perde tentando encontrar-se.
Cai enfim, onde não encontra o fim, onde as palavras que dele sai giram e brincam com as frases que dele emerge. Todas borbulhando e espumando cansadas de serem ditas em vão,e de sua porta de saída ser uma boca tão despresível, cuja não tem um cérebro que lhe complemente.
Admito, não sei no que ele está querendo se transformar ou quem quer ser.
Não farei nada...nada...
Além de olhá-lo com meus olhos de misericórdia por ser tão medíocre...e rir.


Dedico ao querido Gabriel.
P.s.: Ele não é pseudo-cult! =)

Um comentário:

Gabriel R. disse...

É, originalidade é o que mais falta nos dias de hoje. Muitas vezes, a pessoa muda sua opinião para a agradar a outra. Mas fazendo isso, ela passa a mentir a si próprio.
Isso acontece as vezes até por medo da pessoa falar algo ''vedadeiro'' que não agrade aos outros, enfim, vai da pessoa.
Mas também, tentar se tornar outra pessoa, tentar ser o que tu não és, aí não dá... É, o que mais falta é originalidade.